13 de fevereiro de 2010

IDENTIDADES

Postado por célia ferrer às 01:12:00
IDENTIDADE CULTURAL




Alunos do EREM MARIAVIEIRA - Abreu e Lima/PE

Desde o surgimento do homem, após o agrupamento do mesmo e o convívio social, uma troca de experiências e reciprocidade foi estabelecida.



Todo o conjunto de conhecimentos e modos de agir e pensar dá origem à cultura, tem toda uma sociedade sua, pois não existe cultura sem sociedade, Independentemente do lugar.
 

Um recém nascido em seus primeiros minutos já começa, de certa maneira, a se socializar, pois existem várias pessoas ao seu redor criando uma relação social e cultural, quando estiver falando ou aprendendo a falar ele vai adquirir uma língua que é sem dúvida uma herança cultural, sem contar o seu modo de vestir que vai variar conforme o país, a alimentação, os rituais entre outros.



A identidade cultural caracteriza como pessoas pelo modo de agir, de falar, é como se como
"rotulasse"a partir dos modos específicos de sua cultura.
 
A cultura é fruto da miscigenação de diferentes Povos que introduziram seus costumes e hábitos, com o contato de uma cultura e outra, pode Gerar uma cultura ainda mais diferente. A identidade cultural pode mover os sentimentos, os valores, o folclore e uma infinidade de itens impregnados nas mais variadas sociedades do mundo, e apresenta o reflexo da convivência humana.


O que é identidade cultural?


A identidade cultural é vista como uma forma de identidade coletiva característica de um grupo social que partilha as mesmas atitudes. Está apoiada num passado com um ideal coletivo projetado e se fixa como uma construção social estabelecida e faz os indivíduos se sentirem mais próximos e semelhantes. É ela responsável pela identificação e diferenciação dos diversos indivíduos de uma sociedade, sendo está comparada em diversas escalas.

A identidade cultural de determinado povo está intimamente ligada à memória deste, mas não pode ser vista como sendo um conjunto de valores fixos e imutáveis que definem o indivíduo e a coletividade a qual ele faz parte. Faz parte do processo de sobrevivência das sociedades a incorporação de elementos novos e isso é o que as mantêm ao longo do tempo.

Identidade cultural de um povo


Cada cultura representa um conjunto de valores único e insubstituível já que as tradições e as formas de expressão de cada povo constituem sua maneira mais acabada de estar presente no mundo.


A afirmação da identidade cultural contribui, portanto, para a liberação dos povos; ao contrário, qualquer forma de dominação nega ou deteriora essa identidade.





A identidade cultural é uma riqueza que dinamiza as possibilidades de realização da espécie humana ao mobilizar cada povo e cada grupo a nutrir-se de seu passado e a colher as contribuições externas compatíveis com a sua especificidade e continuar, assim, o processo de sua própria criação.


Todas as culturas fazem parte do patrimônio comum da humanidade. A identidade cultural de um povo se renova e enriquece em contato com as tradições e valores dos demais. A cultura é um diálogo, intercâmbio de idéias e experiências, apreciação de outros valores e tradições; no isolamento, esgota-se e morre.


O universal não pode ser postulado em abstrato por nenhuma cultura em particular, surge da experiência de todos os povos do mundo, cada um dos quais afirma a sua identidade. Identidade cultural e diversidade cultural são indissociáveis.


As peculiaridades culturais não dificultam, mas favorecem a comunhão dos valores universais que unem os povos. Por isso, constitui a essência mesma do pluralismo cultural o reconhecimento de múltiplas identidades culturais onde coexistirem diversas tradições.


A comunidade internacional considera que é um dever velar pela preservação e defesa da identidade cultural de cada povo.


Tudo isso reclama políticas culturais que protejam, estimulem e enriqueçam a identidade e o patrimônio cultural de cada povo, além de estabelecerem o mais absoluto respeito e apreço pelas minorias culturais e pelas outras culturas do mundo. A humanidade empobrece quando se ignora ou se destrói a cultura de um grupo determinado.

Há que reconhecer a igualdade e dignidade de todas as culturas, assim como o direito de cada povo e de cada comunidade cultural a afirmar e preservar sua identidade cultural, e a exigir respeito a ela.


Arte e identidade cultural


A transculturação deve constituir-se no enriquecimento humano das
culturas e das trocas culturais, jamais a redução da vida a uma linguagem e
estilos universais.

Não desejamos uma “má” globalização, ou seja, aquela que procura nos
uniformizar e nos transformar em consumidores, eliminando a diversidade e o
reconhecimento do outro, mas uma “boa” globalização, ou seja, aquela que
aproxima povos, proporcionando trocas de saberes e possibilitando vivências
fortalecedoras da nossa fraternidade.

O mundo do futuro deve afirmar a diversidade: um mundo repleto de
outros mundos. Como disse alguém: “Tenho direito de ser diferente toda vez
que a igualdade nos homogeneiza. Tenho direito de ser igual toda a vez que a
diferença nos inferioriza”.

Ou em versão análoga, dita por Terena, líder
indígena do Brasil : “Eu posso ser quem você é sem deixar de ser quem sou”.


A busca do universal passa pelo particular.

Somente me constituindo
como sujeito posso aspirar igualdade na minha relação com o outro. E a arte
cumpre um papel neste sentido. Dizendo quem sou, através do que faço,
dialogo com os outros em um processo poroso que permite interpenetrações
criativas através de formas, sons, cores e palavras.




Criar é inerente à condição humana. O ser humano se percebe e se

reconhece naquilo que cria, transformando as coisas, dando a elas um sentido,
um significado. E, ao transformar as coisas, o homem se transforma, em um

processo dinâmico em que recria as coisas e a si mesmo.
Potencialmente somos todos criadores, e a arte, em suas múltiplas
dimensões, é um campo incomensurável de possibilidades de exercício de
criação.

A arte nos proporciona a possibilidade de vivenciar a diversidade
cultural, possibilitando nos (re)conhecer neste processo criativo. Extirpando o
etnocentrismo que nos conduz a visões estereotipadas dos outros,
incorporamos, pela arte, a nossa pluralidade, com suas diversas formas de
construir e reconstruir o mundo.
Vale dizer que, neste processo, as
identidades estão em constante mutação.

É através do imaginário que o ser humano projeta no tempo a recriação
do universo. A arquitetura do porvir, que pode ser projetada através da arte,
nos permite múltiplas invenções, dando sentido a nossa existência e nos
  levando a agir.


O papel da Arte no desenvolvimento cultural
 (ana Mae)


Através das artes temos a representação simbólica dos traços espirituais, materiais, intelectuais e emocionais que caracterizam a sociedade ou o grupo social, seu modo de vida, seu sistema de valores, suas tradições e crenças.


A arte, como uma linguagem presentacional dos sentidos, transmite significados que não podem ser transmitidos através de nenhum outro tipo de linguagem, tais como as linguagens discursivas e científica.


Não podemos entender a cultura de um país sem conhecer sua arte. Sem conhecer as artes de uma sociedade, só podemos ter conhecimento parcial de sua cultura. Aqueles que estão engajados na tarefa vital de fundar a identificação cultural, não podem alcançar um resultado significativo sem o conhecimento das artes.


Através da poesia, dos gestos, da imagem, as artes falam aquilo que a história, a sociologia, a antropologia etc., não podem dizer porque elas usam um outro tipo de linguagem, a discursiva, a científica, que sozinhas não são capazes de decodificar nuances culturais. Dentre as artes, a arte visual, tendo a imagem como matéria-prima, torna possível a visualização de quem somos, onde estamos e como sentimos.


A arte na educação como expressão pessoal e como cultura é um importante instrumento para a identificação cultural e o desenvolvimento. Através das artes é possível desenvolver a percepção e a imaginação, apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade crítica, permitindo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada.


"Relembrando Fanon", eu diria que a arte capacita um homem ou uma mulher a não ser um estranho em seu meio ambiente nem estrangeiro no seu próprio país. Ela supera o estado de 
despersonalização, inserindo o indivíduo no lugar ao qual pertence.

Só quem é PERNAMBUCANO entende!!!!!
E quem não é , tenta !!!!

- Botão de som é pitôco;
- Se é muito miúdo é pixotinho;
- Se for pequeno é cotôco;
- Tudo que é bom é massa ;
- Tudo que é ruim é peba;
- Rir dos outros é mangar;
- Ficar cheio de não me toque, frescura é pantim;
- Já faltar aula é gazear;
- Colar na prova é filar;
- Quem é franzino (pequeno e magro) é xôxo;
- O bobo se chama leso;
- E o medroso se chama frouxo;
- Tá com raiva é invocado;
- Vai sair, diz vou chegar;
- “Caba” (homem) , sem dinheiro é liso;
- A moça nova é boyzinha;
- Pernilongo é muriçoca;
- Chicote se chama açoite;
- Quem entra sem licença emburaca;
- Sinal de espanto é “vôte”;
- Tá de fogo, tá bicado;
- Quando tá folgado, tá folote ou afolozado;
- Quem tem sorte é cagado;
- Pedaço de pedra é xêxo;
- Quem não paga é xexêro;
- O mesquinho ou sovina é amarrado, muquirana, mão de vaca, pirangueiro;
- Quem dá furo (não cumpre o prometido ou compromisso) é fulero;
- Gente insistente é pegajosa;
- Catinga de suor é inhaca;
- Mancha de pancada é roncha;
- Briga pequena é arenga;
- Performance ou atitude de palhaço é munganga;
- Corrente com pingente é trancilim;
- Pão bengala é tabica;
- Desarrumado é malamanhado;
- Pessoa triste é borocoxô, macambúzo;
- “É mesmo” é “Iapôis”;
- Borracha de dinheiro é liga;
- Correr atrás de alguém é dar uma carrera;
- Fofoca é fuxico;
- Estouro aqui se chama pipôco;
- Confusão é rolo.
É assim que acontece, visse?


SER PERNAMBUCANO É…

- Considerar Reginaldo Rossi Rei;
- Acreditar que a Recife é mesmo
a “Veneza Brasileira;
- Defender o frevo, mas não fazer um passo sequer (apenas “dançar
com os dedos”);
- Amar as pontes do Recife sem conhecer o nome de uma apenas;
- Preferir botecos a fast-food;
- Gostar de qualquer música que fale de sertão, mangue, etc.;
- Gostar de comer caranguejo;
- Saber o significado das palavras “pirangueiro”,”pantim", “culete” e “mangar”;
- Achar que José Pimentel é a cara do Cristo;
- Ter orgulho de dizer que o sonho de todo cearense é ser
pernambucano;
- Adorar bolo-de-rolo e suco de pitanga;
- Ir ao Alto da Sé em Olinda apenas para ver Recife ao longe e comer tapioca;
- Saber a delícia que é um bolo de bacia com caldo de cana;
- Correr no Parque da Jaqueira e depois se empanturrar de caldo de cana na saída;
- Jantar olhando para a lua incrivelmente linda na praia de Boa Viagem;
- Achar que Recife seria melhor se os holandeses tivessem permanecido;
- Admirar Mauricio de Nassau mesmo sabendo pouco sobre ele;
- Conhecer a estória de Biu do Olho Verde e da Perna Cabeluda;
- Freqüentar a praia em frente ao Acaiaca;
- Tomar água de coco na praia;
- Ficar sempre dividido entre a beleza de Porto de Galinhas e
Itamaracá;
- Ter saudade da Livro 7;
- Saber distinguir entre o Maracatu do Baque Solto e o Maracatu do Baque Virado;
- Conhecer todas as músicas de Alceu Valença e Geraldinho Azevedo;
- Saber quem é Lenine e que ele canta o Recife;

ACHO ATÉ QUE VOCÊ PODE TIRAR UMA PESSOA DE PERNAMBUCO, MAS NUNCA PODERÁ TIRAR PERNAMBUCO DE UMA PESSOA!

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