CAIPORAS
Antigos agricultores de Pesqueira contam que "tochas" apareciam em cima de árvores, amedrontando as pessoas e prejudicando às caçadas noturnas. Esse fogo era chamado de Caiporas, seres noturnos que pregavam peças em caçadores e cães. Para "acalmar" os Caiporas, os homens colocavam fumo e cachaça nos troncos das árvores. Daí surgiu em Pesqueira o termo "Os Caiporas", que em 1962, passou a ser bloco carnavalesco. João Justino, o Gillete, 60 anos, fundou a agremiação e criou, juntamente com outros moradores do centro da cidade, a fantasia dos caiporas: homens e crianças que saem às ruas vestidos de terno e gravata com enormes sacos de estopa na cabeça, simbolizando a lenda. O bloco carnavalesco sempre desfila à noite pelas ruas animando os três dias do Carnaval local.
Antigos agricultores de Pesqueira contam que "tochas" apareciam em cima de árvores, amedrontando as pessoas e prejudicando às caçadas noturnas. Esse fogo era chamado de Caiporas, seres noturnos que pregavam peças em caçadores e cães. Para "acalmar" os Caiporas, os homens colocavam fumo e cachaça nos troncos das árvores. Daí surgiu em Pesqueira o termo "Os Caiporas", que em 1962, passou a ser bloco carnavalesco. João Justino, o Gillete, 60 anos, fundou a agremiação e criou, juntamente com outros moradores do centro da cidade, a fantasia dos caiporas: homens e crianças que saem às ruas vestidos de terno e gravata com enormes sacos de estopa na cabeça, simbolizando a lenda. O bloco carnavalesco sempre desfila à noite pelas ruas animando os três dias do Carnaval local.
FREVO
A palavra frevo
A palavra Frevo nasceu da linguagem simples do povo e vem de "ferver", que as pessoas pronunciavam "frever". Significava fervura, efervescência, agitação. Frevo é uma música genuinamente pernambucana do fim do seeculo XIX - acredita-se que sua origem vem das bandas de música, dobrados e polcas. Segundo alguns é a única composição popular no mundo onde a música nasce com a orquestração. Os passos da dança simbolizam uma mistura de danças de salão da Europa, incluindo passos de ballet e dos cossacos. A dança originou-se dos antigos desfiles quando era preciso que alguns capoeiristas fossem à frente, para defender os músicos das multidões, dançando ao rítmo dos dobrados. Assim nascia o Passo. Os dobrados das bandas geraram o Frevo, que foi assim chamado pela primeira vez em 12/02/1908, no Jornal Pequeno.

Pode-se dizer que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, especialmente para o Carnaval. No decorrer do tempo a música ganhou um gingado inconfundível de passos soltos e acrobáticos. A década de trinta foi um marco para dividir o ritmo em Frevo-de-Rua, Frevo-Canção e Frevo-de-Bloco

Nos anos 30, com a popularização do ritmo pelas gravações em disco e sua transmissão pelos programas do rádio, convencionou-se dividir o frevo em FREVO-DE-RUA (quando puramente instrumental), FREVO-CANÇÃO, (este derivado da ária, tem uma introdução orquestral e andamento melódico, típico dos frevos de rua) e o FREVO-DE-BLOCO. Este último, executado por orquestra de madeiras e cordas (pau e cordas, como são popularmente conhecidas), é chamado pelos compositores mais tradicionais de marcha-de-bloco (Edgard Moraes, falecido em 1974), sendo característica dos"Blocos Carnavalescos Mistos" do Recife.



Eitaaaaa!!! ó "nós" aí em baixo, fazendo o estandarte do juquinha, gente!!!!!!
Foi uma correria danada!!!!!
Mas, terminamos a tempo de frevar no carnaval do INTEGRAL!!



Todos prontos...
só esperando a hora...


CABOCLINHOS
Uma das mais belas manifestações do carnaval pernambucano está na evolução das tribos de caboclinhos que passam, quase que em disparada pelas ruas do centro e subúrbio ao som de um pequeno conjunto e na marcação das preacas a produzir um estalido característico na percussão da seta contra o arco, com seus estandartes esvoaçantes e a beleza de suas fantasias.

Se no maracatu está toda a herança das nações de negros, no caboclinho vamos encontrar a presença do índio que, como primitivo dono da terra, mantém durante o carnaval as suas danças e lendas que contam a glória dos seus antepassados.

Caboclinhos, ou como na fala popular "cabocolinhos", é uma espécie de grupos de homens e mulheres, trajando vistosos cocares de penas de avestruz e pavão, com saias também de penas, trazendo adereços nos braços, tornozelos e colares, (também em penas), que desfilam em duas filas fazendo evoluções das mais ricas ao som dos estalidos secos das preacas, abaixando-se e levantando-se com agilidade, como se tivessem molas nas pernas, ao mesmo tempo que rodopiam apoiando-se nas pontas dos pés e calcanhares.

O Caboclinho é com certeza uma das presenças mais originais do carnaval do Recife, sendo o grupo formado pelo: cacique, mãe-da-tribo, pajé, matruá, capitão, tenente, porta-estandarte, perós (meninos e meninas), caboclos-de-baque, cordão de caboclos e cordão de caboclas, os músicos geralmente são em número de quatro. O conjunto é formado pela inúbia (um pequeno flautim de taquara), caracaxás ou mineiros, tarol e surdo. A beleza plástica das jovens índias, a forte coreografia dos caboclos e a variedade de cores do conjunto, dão um toque de destaque ao grupo.


CARETAS
Os caretas são figuras satíricas que transformam o carnaval de Triunfo em um dos mais irreverentes do Estado. Segundo alguns estudiosos, a origem da festividade não faz parte do período carnavalesco, mas do Natal, quando dois Mateus de um reisado se embriagaram durante a apresentação e foram proibidos de participar da manifestação. Inconformados, eles vagaram fantasiados pelo município, fazendo barulho com um chocalho e inaugurando a brincadeira.

Comparados aos papangus de Bezerros, eles também se fantasiam da cabeça aos pés, com máscaras feitas de papel, grude e amido de mandioca, chapéu de palha, o relho ou chicote, e a tabuleta, placa em que são escritas frases satíricas como as típicas de pára-choques de caminhão. Todo ano, os melhores caretas são premiados, por isso, as fantasias tentam se tornar mais criativas e caprichosas.



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